sexta-feira, 17 de março de 2017

Paisagens



Teus braços de sóis
mirando os meus poentes.
Cada vez que morro
volto depois de um tempo mais quente, verão.
Paisagens de areia o vento varre,
a lua nem sabe mais pra onde ir.
Os rios, por sorte, despencam das rochas
e seguem os caminhos que o vento insistir.
Tudo que é bicho se desentoca
quando a meia noite abre a boca a sorrir.


AMADEUS

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