NATAÇÃO
Bater braços.
Nada.
Tudo o que me afoga no mar
me afaga.
O cansaço da ânsia desperta:
o ar no pulmão me aperta,
a distância do cais me aparta.
O caos não quero mais.
Por nadar, a água está farta.
O pulmão que abra e feche
pra eu conseguir boiar!
Bóia no mar.
Habito o que em mim se mexe
e se espraia em meu habitat.
Morrer na praia não deixe.
Que o mar não está pra peixe,
que o peixe não está pra mar.
.
7 de abril de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário