sábado, 17 de agosto de 2013

Horizonte

HORIZONTE

tenaz e furioso
o horizonte que queima por ser visto
o instante é agora;
tem que se olhar -
um piscar é um titubeio.

galga por linhas obscuras
buscando sentido de busca
frívolas maquiagens de ser
quem sou
quem é
quem espera?

não há motivo pro vexame de não me chamar.

se eu fosse coragem
morria.
de desespero
de ironia.

talvez por amar ser castrar a origem
pra se fundir a outra linha de tempo.
profícuo profundo
do abismo

não sei contar os minutos.

à exaltação um brinde:
é preciso admirar.

.

27 de março de 2011

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