quarta-feira, 17 de maio de 2017

Húmus


És pó de terra e pó de estrela.
De onde vieste, as tuas veias
Hão de parar de pulsar o sangue que veio em rio
E secar por seres pó.
És terra e em essência, humilde.
Teu húmus por vezes tão seco,
Noutras, umidificou-te a brotar verde vida ou em cores.
Mas não te atenhas a tal poeira,
Ao regresso das partículas seccionadas.
Lembra-te que és luz do corpo,
Luz de estrela, luz de astro,
Luz divina.
Essa luz que realiza vida,
Aquece o solo,
Zela a terra em misto pó
No místico-natural processo,
Movimenta no ímpeto desse ir constante. 
A luz pulsante que toma a matéria,
Movimenta as esferas
E realiza o grande plano de ser em união.


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