segunda-feira, 8 de abril de 2019

naftalina


Escorre de mim 
O vapor de uma naftalina.
Sublimação sublime,
Transformar-me diferente...
A lágrima nem vira rio,
Solidifica e fica estanque.
Gasoso é o que rio,
Indefino meu estado.
Só lido com a solidão exangue
De cada veia antes líquido,
Na reação da pressão
Do meu ar descomprimido.
Cientista de emoções 
Não esboço nunca o método.
Química que me queima vivo,
Laboratório secreto.

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