domingo, 9 de novembro de 2014

Invisível

INVÍSIVEL

O invisível se pôs a cantar
E a lua, porosa, se fez companhia,
Sugando as nuvens esparsas
Que acendiam altaneiras.
Tanta voz no silêncio,
Tanta vontade no olhar...
A noite adormece tonta de meu sono
E a rua vai guardando o que deixo escapar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário