terça-feira, 28 de novembro de 2017

Cigano


Que lua linda lá no olho do cigano!

Se não me engano, era quase lua cheia.
Uma adaga vai segura entre os dentes.
Batendo palmas, 
Com as mãos ficando quentes.

Do seu mistério surgem névoas sobre a lua.
Canta nas matas em silêncio o cigano.
O seu caminho todo está em suas cartas,
Lidas nas linhas que as mãos foram tramando.

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